Psicopatia da Pulseira
A pulseira e todos os ornamentos usados nos pulsos são, para mim, uma das melhores evidências da existência de neurose na humanidade. Há actualmente três espécies de pulseiras que me deixam intrigado. Deixo, desta forma, uma pequena resenha, em três capítulos, sobre o desconserto dos pulsos inseguros.
Pulseiras, capítulo primeiro: Nos últimos tempos tenho visto alguns jovens e menos jovens com umas pulseiras de borracha de todas as cores. A princípio pensei que eram pulseiras dos regimes tudo incluído, nos resortes tropicais, ou pulseiras entregues nos festivais de verão para garantirem que o portador pagou os dias em que vai frequentar o recinto do espectáculo. Quando quis saber o seu significado, uns disseram-me que eram pulseiras de luta contra o racismo, outros, que eram de luta contra o cancro, outros ainda, contra a sida, etc. Enfim, aquilo são pulseiras que lutam contra toda a espécie de maleita! O que é certo é que aquele bocado de borracha custa aí uns 3 Euros que vão direitinhos, isso sim, para o bolso de quem inventou a moda. Se não tivesse visto as pulseiras noutros países Europeus diria que o invento era português. Mesmo assim, não ponho completamente de parte a hipótese da patente ser nossa. É que na arte de fazer dinheiro fácil à custa de enfermidades e calamidades só temos à nossa frente os romenos que distribuem panfletos nos semáforos e que têm sempre uma mulher entrevada e uma meia dúzia de filhos com um olho no centro a testa (Ele inventam-me cada doença mais radioactiva!).
Pulseiras, capítulo segundo: A maioria dos portugueses, como é sabido, vai ao Brasil para desoprimir as suas quezilas sexuais, o que só por si é triste e preocupante. Mas, mais triste e inadmissível ainda é virem depois armados em santos a distribuírem pulseiras da nossa senhora do Bonfim por tudo quanto é amigo ou familiar. Chegam mesmo a colocarem o cordel no pulso das namoradas, que cá ficaram, dizendo que devem andar com ele até este cair de podre. À custa da formulação de três desejos, e da esperança de que estes se concretizem, vemos hoje a senhora do Bonfim em muitos dos pulsos de fulanos e fulanas sem pulso.
Pulseiras, capítulo final: Há algumas pulseiras que mais parecem cordéis comprados em charcutarias. Qualquer resto de atilho usado para estancar a carne de porco nos chouriços fumados serve para ornamentar os pulsos dos portugueses. E não me venham com atitudes de desprendimento e outras que tal, pois, o desapego é saudável mas o mau gosto estético é lamentável.
Vá lá!, vá lá!, o valor sentimental que alguns piegas lhes atribuem, a razão estética ainda que de mau gosto, o emblema de algum momento inesperado, são razões que fazem das pulseiras do cordel de enchido as menos mazinhas para a reputação de quem as usa.
Pulseiras, capítulo primeiro: Nos últimos tempos tenho visto alguns jovens e menos jovens com umas pulseiras de borracha de todas as cores. A princípio pensei que eram pulseiras dos regimes tudo incluído, nos resortes tropicais, ou pulseiras entregues nos festivais de verão para garantirem que o portador pagou os dias em que vai frequentar o recinto do espectáculo. Quando quis saber o seu significado, uns disseram-me que eram pulseiras de luta contra o racismo, outros, que eram de luta contra o cancro, outros ainda, contra a sida, etc. Enfim, aquilo são pulseiras que lutam contra toda a espécie de maleita! O que é certo é que aquele bocado de borracha custa aí uns 3 Euros que vão direitinhos, isso sim, para o bolso de quem inventou a moda. Se não tivesse visto as pulseiras noutros países Europeus diria que o invento era português. Mesmo assim, não ponho completamente de parte a hipótese da patente ser nossa. É que na arte de fazer dinheiro fácil à custa de enfermidades e calamidades só temos à nossa frente os romenos que distribuem panfletos nos semáforos e que têm sempre uma mulher entrevada e uma meia dúzia de filhos com um olho no centro a testa (Ele inventam-me cada doença mais radioactiva!).
Pulseiras, capítulo segundo: A maioria dos portugueses, como é sabido, vai ao Brasil para desoprimir as suas quezilas sexuais, o que só por si é triste e preocupante. Mas, mais triste e inadmissível ainda é virem depois armados em santos a distribuírem pulseiras da nossa senhora do Bonfim por tudo quanto é amigo ou familiar. Chegam mesmo a colocarem o cordel no pulso das namoradas, que cá ficaram, dizendo que devem andar com ele até este cair de podre. À custa da formulação de três desejos, e da esperança de que estes se concretizem, vemos hoje a senhora do Bonfim em muitos dos pulsos de fulanos e fulanas sem pulso.
Pulseiras, capítulo final: Há algumas pulseiras que mais parecem cordéis comprados em charcutarias. Qualquer resto de atilho usado para estancar a carne de porco nos chouriços fumados serve para ornamentar os pulsos dos portugueses. E não me venham com atitudes de desprendimento e outras que tal, pois, o desapego é saudável mas o mau gosto estético é lamentável.
Vá lá!, vá lá!, o valor sentimental que alguns piegas lhes atribuem, a razão estética ainda que de mau gosto, o emblema de algum momento inesperado, são razões que fazem das pulseiras do cordel de enchido as menos mazinhas para a reputação de quem as usa.
De forma propositada não falei de alguns espécimes, por exemplo, os que usam os elásticos de prender os totós do cabelo como pulseira; Os que usam pulseiras magnéticas (aquelas com duas bolinhas nas pontas muito em voga nos anos 80 – Cá para mim um invento do mesmo reguila das pulseiras de borracha multicolor) para combater o reumatismos, cirroses e outros... Não abordei estes casos pois iria estragar esta grande obra sobre a psicopatia da pulseira.
13 Bocas:
Desculpa lá,tavas num dia NÃO quando escreveste isto,pois estavas?Ou foi um momento em que a tua inspiração não tava a funcionar?Tu por norma até escreves umas coisas porreiras!!Agora falar de Pulseiras???
Não digo que faria melhor,não teria coragem era de escrever sobre um assunto tão "cócó" e saber que alguém ia perder tempo a lê-lo e que em nada contribui para o crescimento a nivel psicológico da Humenidade.Fico á espera de melhor!!!
Something i don't understand in the blogger's comments... why are they give us their comments if it's only to criticize the other's efforts?
If talking about "pulseiras" is so annoying, why do they take time to read it and comment it?
Anyway,the "pulseira" is before an ornement and before a fashion accesory,just something that link us to others. In somes tribal population, that kind of jewels, was representing a direct link to the gods... A sort of continuation of the arm from the body to another one...
Nevertheless, this "link" could be much more nice with diamants ;-)))
Há quem não consiga ver a critica pelo lado construtivo,e fique sem entender porque é que as pessoas se dão ao trabalho de comentar o trabalho do "Bocados"(mesmo não estando no seu melhor,digo eu)!!
Como podeste ler eu rematei o comentário com "fico á espera de melhor" e não com alguma coisa do género "não escrevas mais,não tens jeitinho nenhum",certo?
E por fim, SSPA;).
Bem, no meio disto tudo convém-me apenas a dizer que não tenho, nunca tive, nem nunca terei, a pretensão de contribuir para o crescimento a nível psicológico da humanidade (Quem quiser que faça por si!)... se for da humidade, aí sim, já tenho alguma pretensão.
Lulu, o altavista está a ser uma grande companhia.
SSPA?... As eleições foram no Domingo, não foram?
Para a pessoa com problemas de visão (a dita profetisa):
"tava", "á"... Isto deve-se a problemas de visão, não é? Não se deve ao facto de teres passado o 1.º ciclo a meter os dedos no nariz e a repetires incansavelmente palavras como "cócó" até enlouqueceres os teus professores, pois não? Ou será que contribuiste decisivamente para a estatística que coloca os docentes no segundo grupo profissional com maior propensão a depressões graves e suicídio?! A doença abrange unicamente os acentos e abreviaturas adolescentes ou estende-se a outros campos da expressão escrita? Deixa lá, não respondas. Ou melhor, pede a alguém para corrigir os teus comentários antes de os publicares.
Para Bocados:
Não tenho dúvidas de que a autoria da moda das pulseiras pertence ao sexo feminino. Basta pensar na relação macabra que as mulhres têm com as alianças, nas suas diferentes modalidades (compromisso, noivado, casamento). 99% embrutece com qualquer círculo de metal precioso que lhes enfeite um anelar. É, simultaneamente, uma maldição e uma benção: maldição porque um tipo vê-se grego quando se quer ver livre do emplastro em que a tipa se transforma no período pós-anel; benção porque depois do anel, um homem consegue fazer tudo sob a égide das "boas intenções" (com jeito, nem as irmãs escapam)...
Para CM:
Sem intenções de te ofender (o tal 1%).
Para Filipe: Acho que assustaste a Profetisa sem que ela tivesse profecia nenhuma a esse respeito...
enfim, um texto mau e alguém que não admite críticas.
Nunca foi dessas coisas, mas tive para esses lados e lá veio um rapazinho oferecer-me a pulseira, eu dei-lhe uns trocos e pensei em 3 desejos... o problema é que agora um dos desejos não quero que aconteça... não sei o que vou fazer à minha vida, além disso já vai quase o ano e a pulseira não arrebenta...
CC
Para Filipe:
Doeu!!!
Não tenho problemas de visão e quando andava no 1ºciclo,sim tirei alguns macaquitos do nariz e sim também contribui com a minha parte para o enloquecer de alguns professores,mas não me passou pela cabeça que os "erros" do meu texto te incomodassem tanto,mesmo assim fico agradecida pelo reparo.
Não tive oportunidade para pedir a alguém que corrigisse o meu texto,por isso já sabes se encontrares algum erro...
:-))) CC, não sabes o que vais fazer à tua vida? Como te compreendo! Realmente deves estar a passar por uma das maiores inquietações da tua vida (de qualquer vida!)... Olha que com pulseiras ninguém brinca, nem mesmo quando é para atar os pulsos à cabeceira da cama. Eu, embora nunca tenha estado entre a espada e a parede, como tu, neste caso das pulseiras, uso sempre a mesma estratégia: Análise custo benefício. Resulta! Fizeste 3 pedidos, verifica se a concretização dos dois primeiros te trazem um benefício que compense o malefício do pedido que ingenuamente fizeste e não queres que se concretize. Depois é só esperar ou raspar a pulseira numa parede.
Se não te quiseres gastar com tudo isso, corta os pulsos, os dois, para teres a certeza que a pulseira é quebrada. Aí, vais ver, já nada mais interessa.
Even though the bracelets do cost rubber trees thier lives you must admit that the charities are well intended.
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